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Promovendo o alinhamento dos gestores


promovendo o alinhamento dos gestores

Enfrentar a realidade é mais complexo do que se possa imaginar, pois os modelos mentais que os gestores possuem podem conter filtros que obscurecem os pontos nevrálgicos de análise. Não raras vezes, é difícil que os gestores admitiam esses pontos cegos, pois sequer têm consciência dessa limitação cognitiva. Promover a tomada de consciência contribui para o reconhecimento da inércia organizacional no enfrentamento de alguns mitos compartilhados, fruto da cultura existente.

Um correto diagnóstico da cultura organizacional e o enfrentamento dos pontos fracos, ou eventuais divergências entre o modo atual de lidar com a realidade e o modo desejado, pressupõe a clareza na definição do senso de urgência, que deve ser compartilhado para que a visão de futuro seja uníssona. Conciliar prioridades não é tarefa fácil; mas esquivar-se do enfrentamento só aumenta a chance de escolhas equivocadas.

A estratégia é um exercício relativamente lógico e racional. No entanto, a adesão das pessoas da organização aos planos decorrentes da etapa do planejamento estratégico não segue a mesma lógica. Até porque a lógica das pessoas pode ser diferente da lógica do negócio. Essa lógica de ação constitui o modelo mental do grupo social e está estreitamente ligado e relacionado com a cultura organizacional.

Com o diagnóstico da cultura organizacional vigente, pode-se mapear as lacunas existentes entre o estado atual (cultura vigente e que produz um certo resultado) e o estado futuro desejado para a organização (que pode demandar elementos culturais diferentes do estado atual).

A partir desse mapeamento da cultura vigente e da consciência de eventuais mudanças a título de realinhamento, pode-se então definir um plano de desenvolvimento corporativo que embasa o desenvolvimento dos funcionários, com sinergia ao futuro pretendido para a organização.

Esse realinhamento torna-se mais necessário quando os gestores têm modelos mentais ligados a experiência empírica, com padrões de comportamento conservadores, em face da mudança constante de ambiente de inserção e dos padrões de demandas dos consumidores, que exigem constantes inovações para que a proposta de valor se mantenha atrativa aos clientes alvo do negócio.


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